Em fase de testes, Viewdle compara imagens em banco de dados pessoal.
Sistema deve chegar ao mercado ainda em 2011, diz criador ao G1.
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Montagem mostra visão da Viewdle sobre futuro da realidade aumentada |
Avance para fevereiro de 2011. A Viewdle, uma empresa com sede no Vale do Silício, na Califórnia, está na fase final de testes de uma tecnologia capaz de fazer algo muito semelhante a isso: 'enxergar' rostos, identificar pessoas e ligá-las, na tela do celular, a redes sociais.
Ao G1, o fundador e presidente da empresa, Laurent Gil, afirmou que uma versão comercial do programa deve chegar ao mercado ainda em 2011. "É a primeira tecnologia de computação visual para smartphones", afirmou Gil, que comanda uma rede de laboratórios que inclui escritórios em Kiev, na Ucrânia, e em Montevidéu, no Uruguai.
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Laurent Gil, fundador do Viewdle, identificado pela tecnologia que criou |
Não que isso não seja possível. As primeiras tecnologias de reconhecimento facial surgiram exatamente sob encomenda de governos interessados em automatizar sistemas de vigilância em áreas públicas como aeroportos e praças movimentadas.
O software herda algumas técnicas destas máquinas do "Big Brother" - do livro "1984", de George Orwell, e não do conhecido reality show da TV -, mas com um uso mais voltado ao consumidor final. Gil aposta no interesse das pessoas, por exemplo, em automatizar a marcação dos amigos presentes em fotos posteriormente publicadas no Facebook.
Em Barcelona, Gil se encontrou com desenvolvedores de sistemas operacionais para smartphones e fabricantes de aparelhos para apresentar a versão de testes do programa. Ela já é utilizada, disse, por agências de notícias, que precisam catalogar centenas ou até milhares de fotos e vídeos diariamente.
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