Paul Otellini admitiu que empresa está atrasada na área de mobilidade.
Líder, tecnologia ARM aparece em quase todos os anúncios do MWC.
Paul Otellini, presidente da Intel, falou durante o Mobile World Congress, em Barcelona |
Otellini reconheceu que, no momento, a empresa tem perdido a guerra pelo domínio no mercado de aparelhos móveis para empresas que usam a tecnologia ARM, como Nvidia, Qualcomm e Texas Instruments. Mas a Intel, disse, sabe que esta nova classe de aparelhos, formada por smartphones e tablets, tem importância grande no futuro do mercado tecnológico. "Há uma classe emergente de aparelhos ultraportáteis", disse.
Durante a apresentação, Otellini destacou que os computadores tradicionais não devem, no entanto, desaparecer. Neste campo, a Intel tem liderança confortável desde o surgimento da plataforma x86, que passou por gerações de processadores como o 486, o Pentium, e agora a família Core, com múltiplos núcleos que trabalham ao mesmo tempo.
Investimentos reaisNa terça-feira, a companhia anunciou um investimento total de US$ 26 milhões para impulsionar projetos de seis empresas que desenvolvem tecnologias móveis em quatro países (Canadá, China, Estados Unidos e Reino Unido).
O aporte realizado por meio da Intel Capital - braço de investimentos estratégicos da fabricante de processadores - será dividido entre a desenvolvedora Borqs, de Pequim - especializada em sistemas baseados na plataforma Android, do Google, para celulares -, a plataforma de vídeo online de código aberto Kaltura, de Nova York, o provedor de autenticação online canadense SecureKey Technologies, de Toronto, a fornecedora de software para colaboração VisionOSS Solutions, de Reading, a empresa de localização CloudMade e a fabricante de sensores de imagens InVisage, ambas da Califórnia.
Com os investimentos, a Intel espera acelerar suas iniciativas de plataformas móveis para dispositivos inteligentes, incluindo celulares, tablets e notebooks, explica a empresa em comunicado.
O aporte é o segundo mais significativo realizado pela Intel Capital nos últimos três meses. Em novembro de 2010, a empresa destinou US$ 77 milhões a 18 startups de 11 países, incluindo a brasileira boo-box, especializada em redes sociais.
Com informações do Valor Online
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